“Um passo importante para frente”, assim destaca o site da Assembleia de Deus (AG) anunciando o acordo que voltou a unir as
Assembleias de Deus, a maior denominação pentecostal nos dias de hoje em todo o mundo, e o Conselho Pentecostal das Assembleias de Deus, uma organização separatista criada a quase cem anos atrás por conta do ocorrido.
Em 1917, um negro de Chicago se aproximou da Igreja Assembleias de Deus (AG) com um pedido. Alexander
Horward (f0t0)queria que a denominação o enviasse para Libéria para trabalhar como missionário. Mas os líderes na época da AG se recusaram a apoiar o missionário por causa de sua raça.
O incidente levou Howard a se juntar a igrejas afro-americanas da Nova Inglaterra e formaram o Conselho Pentecostal Unido das Assembleias de Deus (UPCAG) em 1920. A denominação de pronto enviou Howard para a Libéria, onde abriu 18 igrejas naquele país.
Agora a situação mudou completamente. Encontros recentes através de reuniões levaram as duas organizações a um processo que
começou a quase quatro anos, quando Thomas Barclay da UPCAG, se aproximou de George O. Wood, superintendente geral da AG, depois de sentir que era o tempo do Senhor para reparar esta lacuna entre as duas instituições, conforme explicou Barclay em um comunicado conjunto com Wood.
Conforme relatado a Revista Pentecostal Evangel, Wood fala como chegou ao processo de reconciliação: “Nós estamos vindo de um processo que durou quatro anos com o Conselho Pentecostal Unido das Assembleias de Deus, após ser revelado o que ocorreu em 1919 por causa do racismo nas Assembleias de Deus(AG)”.
As minorias étnicas-latinos, afro-americanos e outros, agora representam mais de 40 por cento
dos atuais membros das Assembleias de Deus nos EUA, e os líderes esperam promover com este acordo a unidade entre o povo assembleiano e de Deus.
Barclay (f0t0) em seu sermão disse “Deus nos colocou juntos, e esperamos algo novo” e acrescentou “Nós não vamos estar separados.”
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