sábado, 8 de março de 2014

Rodoviários impedem saída de ônibus de empresas de Porto Alegre



Rodoviários impedem saída de ônibus de empresas de Porto Alegre
Rodoviários impedem a saída de ônibus de duas empresas que fazem o transporte urbano em Porto Alegre na manhã desta sexta-feira (7). São cerca de 70 mil usuários prejudicados e 23 linhas paradas. Os coletivos são do consórcio STS, das empresas Trevo e VTC. De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), pelo menos 15 veículos de outros consórcios estão nas ruas para atender as linhas afetadas e são remanejados conforme o horário de pico.
O protesto de alguns funcionários é contra o desconto dos dias parados durante a greve da categoria, que aconteceu nos meses de janeiro e fevereiro. Além disso, um funcionário foi demitido. De acordo com Alceu Weber, um dos líderes do movimento dos rodoviários, mais de 200 funcionários foram descontados. Da empresa Trevo foram sete dias, enquanto na VTC, dois.
Os salários foram descontados já que existe uma liminar no Tribunal Regional do Trabalho gaúcho que diz que a greve é abusiva e ilegal. As empresas estão descontando no mínimo 13 dias e optaram por descontos parcelados.
O advogado do sindicato patronal, Alceu Machado, explica que está prevista para o início de abril uma audiência para julgar o mérito da ação de abusividade. Caso continue a ser considerada abusiva, a manutenção da multa e dos descontos continuará. Caso o tribunal declarar a greve legal, as empresas devolverão aos funcionários o valor dos dias que foram descontados apenas em janeiro do ano que vem.
Segundo o presidente da EPTC, Vanderlei Capellari, a empresa de ônibus VTC entrou na justiça com interdito proibitório contra a Central Única de Trabalhadores, Bloco de Lutas, PSOL e outros movimentos que foram identificados durante a paralisação. O pedido foi feito durante o carnaval e a medida foi aceita pela justiça. A ação tem caráter preventivo e é ajuizada quando há iminência de perturbação.
O gerente de tráfego da empresa VTC, Carlos Artur Ascari, afirmou que a Brigada Militar foi chamada para liberar os portões. "Chamamos para podermos sair. Os colaboradores estão dentro da empresa para sair, querem trabalhar, é só liberar os portões", afirmou em entrevista à Rádio Gaúcha. Por volta das 8h, dois oficiais estiveram em frente à garagem, mas foram embora.
A EPTC liberou o transporte de passageiros em pé em táxis-lotações da Zona Sul da capital.
Fonte: G1

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