A Universidade Al Azhar, importante instituição da cidade do Cairo, no Egito, divulgou uma nota oficial nesta quinta-feira (5) pedindo a proibição da exibição do longa Noé no país. “Retratar um profeta abre as portas para questionar seu comportamento. Atores não podem imitar de maneira precisa seus costumes, conduta e aparência”, diz o comunicado.
A Al Azhar possui papel importante na definição da censura a filmes no país africano. No entanto, ela não tem o poder para tomar a decisão final, função exercida pela comissão de censura egípcia, que ainda não se pronunciou a respeito. Até o momento, Noé tem estreia prevista no Egito para o dia 26 de março.
O longa já havia irritado grupos de cristãos nos Estados Unidos, que alegaram que a adaptação bíblica, protagonizada por Russel Crowe (foto), é muito distante da história original.
O Egito já havia censurado O Código Da Vinci a pedido da igreja copta ortodoxa, mas não barrou a exibição de A Paixão de Cristo, que retrata a crucificação de Jesus Cristo. Dirigido por Darren Aronofsky (Cisne Negro), Noé estreia no Brasil no dia 3 de abril.
A Al Azhar possui papel importante na definição da censura a filmes no país africano. No entanto, ela não tem o poder para tomar a decisão final, função exercida pela comissão de censura egípcia, que ainda não se pronunciou a respeito. Até o momento, Noé tem estreia prevista no Egito para o dia 26 de março.
O longa já havia irritado grupos de cristãos nos Estados Unidos, que alegaram que a adaptação bíblica, protagonizada por Russel Crowe (foto), é muito distante da história original.
O Egito já havia censurado O Código Da Vinci a pedido da igreja copta ortodoxa, mas não barrou a exibição de A Paixão de Cristo, que retrata a crucificação de Jesus Cristo. Dirigido por Darren Aronofsky (Cisne Negro), Noé estreia no Brasil no dia 3 de abril.
Publicidade do filme será alterada
E para enfrentar as críticas, a Paramount vai mudar parte do material de divulgação de Noé, segundo informou o site da revista The Hollywood Reporter. De acordo com a publicação, o estúdio tomou a decisão após ouvir o apelo de religiosos. Para eles, a propaganda precisa deixar claro o longa de Darren Aronofsky é uma obra de abordagem criativa, e não literal, sobre a passagem da Bíblia.
O pedido partiu de Jerry A. Johnson, presidente do National Religious Broadcasters, grupo que reúne comunicadores cristãos. Durante uma convenção de que participou, Johnson mostrou trechos do filme e afirmou que dava sua “bênção” ao longa, apesar de a produção ter tomado algumas liberdades criativas em relação à história original.
A partir de agora, todo o material de divulgação conterá o aviso: “O filme é inspirado na história de Noé. Apesar da licença poética empregada, acreditamos que o filme é verdadeiro à essência, aos valores e à integridade da história que é a pedra fundamental da fé para milhões de pessoas no mundo. A história bíblica de Noé pode ser encontrada no livro Gênesis”.
E para enfrentar as críticas, a Paramount vai mudar parte do material de divulgação de Noé, segundo informou o site da revista The Hollywood Reporter. De acordo com a publicação, o estúdio tomou a decisão após ouvir o apelo de religiosos. Para eles, a propaganda precisa deixar claro o longa de Darren Aronofsky é uma obra de abordagem criativa, e não literal, sobre a passagem da Bíblia.
O pedido partiu de Jerry A. Johnson, presidente do National Religious Broadcasters, grupo que reúne comunicadores cristãos. Durante uma convenção de que participou, Johnson mostrou trechos do filme e afirmou que dava sua “bênção” ao longa, apesar de a produção ter tomado algumas liberdades criativas em relação à história original.
A partir de agora, todo o material de divulgação conterá o aviso: “O filme é inspirado na história de Noé. Apesar da licença poética empregada, acreditamos que o filme é verdadeiro à essência, aos valores e à integridade da história que é a pedra fundamental da fé para milhões de pessoas no mundo. A história bíblica de Noé pode ser encontrada no livro Gênesis”.
Russell Crowe envia convite ao Papa
O ator Russell Crowe está realmente empenhado em fazer o papa Francisco assistir ao seu novo filme, Noé. Pelo Twitter, ele tem mencionado o líder católico em publicações desde o último sábado e pedido a ajuda de seus fãs para tentar convencer o papa de que o longa passa uma mensagem “poderosa, fascinante e ressonante”. Em uma das últimas postagens, inclusive, Crowe chega a pedir desculpas ao pontífice por ter causado tumulto em sua rede social.
A iniciativa pode estar ligada à divisão de opiniões de grupos religiosos que viram uma prévia da produção. Alguns alegam que a adaptação bíblica é muito distante da história original. Mesmo assim, de acordo com o site da revista americana The Hollywood Reporter, representantes do estúdio da Paramount afirmam que quatro entre cinco religiosos estão interessados em acompanhar o longa.
O ator Russell Crowe está realmente empenhado em fazer o papa Francisco assistir ao seu novo filme, Noé. Pelo Twitter, ele tem mencionado o líder católico em publicações desde o último sábado e pedido a ajuda de seus fãs para tentar convencer o papa de que o longa passa uma mensagem “poderosa, fascinante e ressonante”. Em uma das últimas postagens, inclusive, Crowe chega a pedir desculpas ao pontífice por ter causado tumulto em sua rede social.
A iniciativa pode estar ligada à divisão de opiniões de grupos religiosos que viram uma prévia da produção. Alguns alegam que a adaptação bíblica é muito distante da história original. Mesmo assim, de acordo com o site da revista americana The Hollywood Reporter, representantes do estúdio da Paramount afirmam que quatro entre cinco religiosos estão interessados em acompanhar o longa.
Fonte: Veja On-line
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