quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Cresce número de adeptos do Islã no Brasil


Fonte: Divulgação
Cresce cada vez mais o números de adeptos do Islã no Brasil. A religião, que chegou ao país através dos muçulmanos portugueses convertidos ao cistianismo no século XVI, vem conquistando muitos brasileiros e tal mudança já vem sendo tratada como um fenômeno religioso pelos especialistas no assunto.

“Em algumas cidades, como Salvador e Recife, centros islâmicos que historicamente eram presididos por muçulmanos de origem árabe hoje têm brasileiros ocupando o posto”, afirma o sheik sírio Jihad Hassan Hammadeh, que preside o conselho de ética da União Nacional Islâmica (Uni).

O soteropolitano Wilton José de Carvalho é um exemplo desse novo cenário, católico praticante ele foi apresentado ao islã por um amigo em 1990. Desde então, já como Yussuf, junto com o amigo e outros quatro brasileiros e três africanos, passaram a se reunir e fazer orações em uma pequena sala alugada no centro de Salvador. Em 1994 o grupo se mudou para um imóvel comercial e fundaram o Centro Cultural Islâmico da Bahia. Na instituição, o baiano foi diretor patrimonial, passou pela vice-presidência e é, desde 2010, o primeiro brasileiro a comandá-la.

Segundo dados da Uni, em aproximadamente dez anos o número de mesquitas saltou de 70 para 115. Nesse mesmo intervalo, triplicou a quantidade de sheiks que falam português. Além disso, os brasileiros não só ascenderam ao topo da hierarquia de instituições já estabelecidas como têm erguido novos espaços religiosos.

“No Nordeste, entidades islâmicas estão sendo criadas por brasileiros cuja adesão à religião não vem de berço”, afirma o antropólogo Paulo Hilu, que dirige o Núcleo de Estudos do Oriente Médio da Universidade Federal Fluminense (UFF).

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